Windcredible, Hortee e The Carbon Games vencem o Clean Future, programa de aceleração de CleanTech
Windcredible, startup de micro turbinas eólicas para produzir energia em qualquer lugar, é o vencedor global e da categoria de Construção da primeira edição do Clean Future, programa de aceleração para soluções de base tecnológica em CleanTech, uma das operações do Hub Criativo do Beato Living Lab, laboratório-vivo promovido pela Unicorn Factory Lisboa e pela Startup Lisboa. Hortee e The Carbon Games são os vencedores das categorias de Retalho e Mobilidade respetivamente.
O Programa de aceleração Clean Future foi criado para apoiar a criação e desenvolvimento de soluções tecnológicas que fomentem a sustentabilidade com vista à criação das smart cities, nomeadamente em três áreas-chave: construção, mobilidade e retalho.
A seleção dos vencedores e entrega de prémios aconteceu no Demo Day, na Fábrica do Pão no Hub Criativo do Beato, por um júri composto por representantes dos parceiros do programa, tendo igualmente contado com a presença da comunidade do ecossistema empreendedor. Cada vencedor da sua categoria recebeu um prémio monetário de 5 mil euros, e o vencedor global do programa recebeu um prémio total de 10 mil euros, totalizando 20 mil euros entregues em prémios. Os vencedores têm agora a oportunidade de continuar o desenvolvimento dos seus projetos na Startup Lisboa e poderão continuar a ser apoiados pelos diferentes parceiros do programa.
O Programa contou com cinco parceiros líderes nas suas áreas, que entregaram os prémios da sua categoria e ao vencedor global do programa: a Deloitte, como Knowledge Partner, os CTT como Strategic Partner, e os três parceiros de cada uma das categorias: a MEXT do Grupo Mota-Engil na Construção, a EMEL na Mobilidade e a GS1 Portugal no Retalho.
Os vencedores do Programa Clean Future foram:
Windcredible, como vencedor global e na categoria de Contrução, está centrada no desenvolvimento e produção de turbinas eólicas de eixo vertical (VAWTS) para utilização urbana, uma tecnologia de energia renovável que gera eletricidade a partir do vento.
Hortee na categoria de Retalho, está a reinventar as compras de alimentos locais e sustentáveis, ligando os consumidores aos produtores de alimentos frescos através de facilitadores comunitários privados e públicos, para compras online, mercados locais em formato pop-up e pontos de recolha.
The Carbon Games na categoria de Mobilidade, é uma startup pioneira em tecnologia climática que está a revolucionar a mobilidade sustentável através de soluções inovadoras de carpooling e de um mercado de créditos de carbono de vanguarda.
“Os próximos passos para a Windcredible passam pela implementação das nossas turbinas piloto junto dos parceiros que tenham interesse serem pioneiros em utilizar a nossa tecnologia, e também desenvolver outras componentes do produto como a aerodinâmica, vertente elétrica e o software”, traçou Filipe Fernandes, CEO da Windcredible, startup vencedora global do Programa.
Os participantes do Clean Future tiveram acesso a um programa constituído por várias iniciativas, como visitas pelo ecossistema, workshops de capacitação de negócio e sessões imersivas de mentoria que visaram acelerar o desenvolvimento dos projetos selecionados durante dez semanas. Nesta última etapa do programa, as startups tiveram a oportunidade de apresentar as soluções desenvolvidas a um júri, constituído por Gil Azevedo, Startup Lisboa e Unicorn Factory Lisboa; Inês Costa, Deloitte; Nuno Matos, CTT; Pedro Pantaleão, MEXT; Francisca Ramalhosa, EMEL; Pedro Lima, GS1 Portugal; e Eduardo Silva, Lisboa E-Nova.
O Programa de Aceleração Clean Future é uma das nove operações do Hub Criativo do Beato Living Lab, laboratório-vivo co-financiado pelos EEA Grants no âmbito do Programa "Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono". Esta iniciativa está focada no desenvolvimento de novas tecnologias e serviços para impulsionar a sustentabilidade nas cidades sendo o Hub Criativo do Beato (HCB) o seu espaço de experimentação na cidade de Lisboa, com o propósito de o transformar num smart campus e assim contribuir com boas práticas para a mitigação do impacto das alterações climáticas, e onde se espera que as soluções resultantes demonstrem o seu potencial de replicação nas cidades.